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Jarvis: Google planeja IA que pode mudar a forma como navegamos

Produtividade: Ferramenta pode redefinir a forma como interagimos na web

Google pretende lançar uma ferramenta inovadora, denominado “Project Jarvis” ou Projeto Jarvis. É uma ferramenta de Inteligência Artificial projetada para “operar” diretamente no navegador Chrome. Diferente dos modelos atuais que respondem a comandos pré-estabelecidos, o Jarvis pode ser capaz de realizar tarefas complexas de forma autônoma, como por exemplo preencher formulários, efetuar reservas de viagens, cadastro e pedidos em sites de compras, entre outras tarefas.

O software será alimentado pelo Gemini 2.0 e tem a capacidade de utilizar capturas de tela do navegador para analisar contextos de utilização e tomar suas decisões, obviamente, supervisionadas pelo usuário.

Limites e desafios

O Google ainda busca resolver alguns problemas principalmente referentes a latência (tempo de espera entre a execução do comando pelo usuário e a execução da ação pela máquina), isso porque a ferramenta opera na nuvem. A apresentação de uma versão mobile ainda não foi anunciada. Além disso, a ferramenta está limitada ao navegador Chrome.

Lançamento

O Google planeja apresentar o Jarvis oficialmente em dezembro deste ano, durante o lançamento do Gemini 2.0, mas ainda sem uma data. Inicialmente, o sistema será testado por um grupo restrito de usuários para corrigir eventuais falhas.

Questionada sobre o projeto pelo portal Bloomberg, o Google tratou o assunto como “especulação” e evitou dar maiores informações.

Veja também: Open AI lançará ferramenta de IA que executa tarefas para o usuário

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Google Suspende Anúncios Políticos na União Europeia

Nova regulamentação impulsiona mudanças na política de publicidade da gigante tecnológica

Em resposta a novas regulamentações da União Europeia, o Google anunciou que deixará de veicular anúncios políticos no bloco, incluindo em sua plataforma de vídeos, o YouTube. A decisão foi detalhada no blog oficial da empresa, The Keyword, e reflete os desafios operacionais e incertezas jurídicas impostos pelo Regulamento sobre Transparência e Direcionamento de Publicidade Política.

Uma medida preventiva diante de novas regras

O regulamento, que entrará em vigor em outubro de 2025, traz definições amplas para publicidade política, o que, segundo o Google, dificulta sua implementação de forma clara e segura. Diante disso, a empresa optou por suspender a veiculação desse tipo de anúncio já no próximo ano, antecipando-se às exigências legais.

Essa não é a primeira vez que o Google toma medidas semelhantes: a empresa já havia interrompido anúncios políticos pagos em países como Canadá, França e aqui no Brasil, onde regulamentações locais impuseram restrições à publicidade política digital.

Um histórico de embates regulatórios

A relação entre o Google e o governo europeu tem sido marcada por atritos nos últimos anos. Em 2019, a empresa enfrentou acusações de práticas publicitárias abusivas e, mais recentemente, recebeu sanções antitruste. Além disso, como parte de um teste controverso, o Google começou a omitir resultados de editores de notícias da UE em seu motor de busca, no Google Notícias e no Discover.

Impactos no ecossistema digital

A suspensão dos anúncios políticos representa uma mudança significativa tanto para anunciantes quanto para o público europeu. Por um lado, busca atender às regulamentações crescentes no setor; por outro, pode influenciar o alcance de campanhas políticas e o acesso à informação durante períodos eleitorais.

Com esse movimento, o Google reafirma a complexidade de alinhar inovação tecnológica com um cenário regulatório cada vez mais rigoroso, especialmente no contexto europeu.

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