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Apple lança sistema de segurança que reinicia dispositivo após inatividade

Funcionalidade introduzida no iOS 18 reforça a segurança mas prejudica autoridades

A Apple implementou nos novos dispositivos com iOS 18 um recurso que reinicia o iPhone após 72 horas de inatividade, dificultando o acesso por terceiros.

“Inactivity Reboot” em ação

A pesquisadora do Instituto Hansso Plattner, Jiska Classen, uma das primeiras especialistas a detectar o recurso, declarou que o sistema de segurança reinicia o iPhone se ele não for desbloqueado por três dias. Após reiniciar, o dispositivo entra em um modo ainda mais seguro, uma vez que as chaves de criptografia armazenadas no chip de enclave seguro do iPhone são bloqueadas, dificultando ataques que tentam extrair dados.

“A reinicialização por inatividade (…) bloqueia efetivamente as chaves de encriptação no processador Secure Enclave. Mesmo que os ladrões deixem o iPhone ligado durante muito tempo, não conseguirão desbloqueá-lo com ferramentas forenses mais baratas e desatualizadas.” – Classen

A pesquisadora também publicou um vídeo, em que mostra na prática o funcionamento do recurso.

Estados de Segurança

Os iPhones operam em dois estados de segurança, um antes do primeiro desbloqueio, chamado de BFU (Before First Unlock) e outro estado após o primeiro desbloqueio, chamado de AFU (After First Unlock). Antes do primeiro desbloqueio os dados do dispositivo estão totalmente criptografados. Nesse estado é praticamente impossível acessar as informações sem a senha de acesso do usuário. Já no segundo estado, alguns dados são descriptografados, tornando-se mais vulneráveis a ataques ou tentativas de acesso.

O “inactivity reboot” força o dispositivo a voltar para o estado BFU, tornando-o mais difícil de invadir.

Polêmica

Se por um lado essa ferramenta é benéfica para os usuários, uma vez que protege informações pessoais contra roubo ou exploração não autorizada, por outro lado, levanta preocupações ao dificultar o acesso das autoridades policiais a dispositivos apreendidos.

No início do mês, o portal 404 Media trouxe a notícia de que agentes policiais e investigadores forenses norte-americanos estavam preocupados com o fato de dispositivos apreendidos para perícia estarem reiniciando misteriosamente e voltando a em um estado muito mais difícil de acessar.

A Apple tem sido alvo de inúmeras críticas por autoridades policiais que alegam que a segurança robusta dificulta os trabalhos investigativos. Além disso, a empresa é acusada de não contribuir com as autoridades no acesso aos dispositivos apreendidos.

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Jarvis: Google planeja IA que pode mudar a forma como navegamos

Produtividade: Ferramenta pode redefinir a forma como interagimos na web

Google pretende lançar uma ferramenta inovadora, denominado “Project Jarvis” ou Projeto Jarvis. É uma ferramenta de Inteligência Artificial projetada para “operar” diretamente no navegador Chrome. Diferente dos modelos atuais que respondem a comandos pré-estabelecidos, o Jarvis pode ser capaz de realizar tarefas complexas de forma autônoma, como por exemplo preencher formulários, efetuar reservas de viagens, cadastro e pedidos em sites de compras, entre outras tarefas.

O software será alimentado pelo Gemini 2.0 e tem a capacidade de utilizar capturas de tela do navegador para analisar contextos de utilização e tomar suas decisões, obviamente, supervisionadas pelo usuário.

Limites e desafios

O Google ainda busca resolver alguns problemas principalmente referentes a latência (tempo de espera entre a execução do comando pelo usuário e a execução da ação pela máquina), isso porque a ferramenta opera na nuvem. A apresentação de uma versão mobile ainda não foi anunciada. Além disso, a ferramenta está limitada ao navegador Chrome.

Lançamento

O Google planeja apresentar o Jarvis oficialmente em dezembro deste ano, durante o lançamento do Gemini 2.0, mas ainda sem uma data. Inicialmente, o sistema será testado por um grupo restrito de usuários para corrigir eventuais falhas.

Questionada sobre o projeto pelo portal Bloomberg, o Google tratou o assunto como “especulação” e evitou dar maiores informações.

Veja também: Open AI lançará ferramenta de IA que executa tarefas para o usuário

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Open AI lançará ferramenta de IA que executa tarefas para o usuário

A empresa anunciou que pretende lançar a ferramenta de codinome “Operator” em janeiro de 2025

O ChatGPT já provou ser uma revolução na geração de conteúdo pelas máquinas. Agora, a OpenAI busca revolucionar a forma como interagimos com a inteligência artificial. A empresa pretende lançar, em janeiro do ano que vem, um agente de IA chamado “Operator”. Sua função será executar tarefas cotidianas, como reservar voos em nome do usuário.

Inovação

O “Operator” não é apenas mais uma funcionalidade do ChatGPT. Diferente dos programas tradicionais, que seguem instruções pré-definidas, esses agentes têm a capacidade de “pensar por conta própria”. Isso significa que eles podem perceber o ambiente, tomar decisões, resolver problemas, gerenciar tarefas rotineiras e executar ações de forma autônoma.

Mercado

A OpenAI não é a única nessa corrida. Gigantes como Anthropic, Microsoft e Google também estão investindo pesado no desenvolvimento de agentes inteligentes. A Google anunciou, no mês passado, que está testando uma IA que automatiza tarefas e facilita a rotina do usuário, o chamado “Project Jarvis”, que integrará o Chrome.

Saiba mais sobre o “Projeto Jarvis”

Futuro

A OpenAI acredita que os agentes autônomos representam o próximo grande avanço no campo da inteligência artificial, mesmo com a tão esperada atualização GPT-5, uma vez que tornam a tecnologia mais útil e prática no cotidiano das pessoas.

Inicialmente acessível através da API para desenvolvedores, fontes do portal Bloomberg indicam que a OpenAI está trabalhando em vários estilos de agentes de inteligência. O mais avançado é um assistente geral que será integrado ao navegador web.

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Pressão Europeia Faz Meta Cortar Preço de Assinatura Sem Anúncios

Empresa busca atender demandas regulatórias e oferece alternativas aos usuários

A Meta anunciou uma redução de 40% no preço de sua assinatura sem anúncios para usuários da União Europeia (UE). A medida, válida a partir de 13 de novembro, faz parte de uma tentativa de alinhar suas práticas publicitárias às exigências regulatórias do bloco. A assinatura, que oferece uma experiência livre de anúncios personalizados no Facebook e Instagram, agora custa €6 por mês na web e €8 em dispositivos iOS e Android, com tarifas reduzidas para contas adicionais.

Alternativas para usuários e novas condições para anúncios

Além do plano pago, a Meta apresentará aos usuários uma terceira opção: anúncios menos personalizados baseados em dados básicos, como idade, localização, gênero e interações em tempo real no aplicativo. Essa alternativa gratuita inclui anúncios que não podem ser pulados, muitas vezes exibidos em tela cheia. A empresa defende que essas mudanças “garantem valor aos anunciantes” enquanto oferecem uma experiência gratuita aos usuários.

Apesar da redução na personalização, a experiência do usuário pode ser impactada negativamente, já que os anúncios tendem a ser menos relevantes e intrusivos.

Conflitos regulatórios e implicações

A Meta vem enfrentando pressão regulatória na UE para ajustar suas práticas de publicidade personalizada, especialmente após a implementação de leis como o Digital Markets Act (DMA) e a interpretação mais rígida do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR). As autoridades exigiram que a empresa solicitasse consentimento dos usuários antes de exibir anúncios personalizados, o que resultou no lançamento da assinatura paga em 2022.

Entretanto, o modelo “pague ou aceite” da Meta está sob investigação. Caso a empresa seja considerada culpada de violar o DMA, poderá enfrentar multas de até 10% de sua receita global anual, o que pode chegar a US$ 13 bilhões.

Um ajuste estratégico para mitigar riscos

Com essas mudanças, a Meta busca atender às exigências da UE enquanto protege sua receita publicitária, que é a principal fonte de lucro da empresa. Contudo, as discussões com os reguladores continuam, e a decisão final sobre o caso será divulgada até março de 2024.

A iniciativa evidencia o desafio de equilibrar interesses corporativos, a experiência do usuário e o cumprimento de normas regulatórias cada vez mais rigorosas na Europa.

Veja também: Google Suspende Anúncios Políticos na União Europeia

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Google Suspende Anúncios Políticos na União Europeia

Nova regulamentação impulsiona mudanças na política de publicidade da gigante tecnológica

Em resposta a novas regulamentações da União Europeia, o Google anunciou que deixará de veicular anúncios políticos no bloco, incluindo em sua plataforma de vídeos, o YouTube. A decisão foi detalhada no blog oficial da empresa, The Keyword, e reflete os desafios operacionais e incertezas jurídicas impostos pelo Regulamento sobre Transparência e Direcionamento de Publicidade Política.

Uma medida preventiva diante de novas regras

O regulamento, que entrará em vigor em outubro de 2025, traz definições amplas para publicidade política, o que, segundo o Google, dificulta sua implementação de forma clara e segura. Diante disso, a empresa optou por suspender a veiculação desse tipo de anúncio já no próximo ano, antecipando-se às exigências legais.

Essa não é a primeira vez que o Google toma medidas semelhantes: a empresa já havia interrompido anúncios políticos pagos em países como Canadá, França e aqui no Brasil, onde regulamentações locais impuseram restrições à publicidade política digital.

Um histórico de embates regulatórios

A relação entre o Google e o governo europeu tem sido marcada por atritos nos últimos anos. Em 2019, a empresa enfrentou acusações de práticas publicitárias abusivas e, mais recentemente, recebeu sanções antitruste. Além disso, como parte de um teste controverso, o Google começou a omitir resultados de editores de notícias da UE em seu motor de busca, no Google Notícias e no Discover.

Impactos no ecossistema digital

A suspensão dos anúncios políticos representa uma mudança significativa tanto para anunciantes quanto para o público europeu. Por um lado, busca atender às regulamentações crescentes no setor; por outro, pode influenciar o alcance de campanhas políticas e o acesso à informação durante períodos eleitorais.

Com esse movimento, o Google reafirma a complexidade de alinhar inovação tecnológica com um cenário regulatório cada vez mais rigoroso, especialmente no contexto europeu.

Veja Também: Pressão Europeia Faz Meta Cortar Preço de Assinatura Sem Anúncios

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Microsoft pausa lançamento de novos recursos no Windows 11 até 2025

Um intervalo estratégico para focar em segurança e melhorias

A Microsoft anunciou uma pausa na implementação de novos recursos no Windows 11 beta, direcionando seus esforços para atualizações de segurança e melhorias gerais do sistema.

Uma pausa estratégica no ritmo das atualizações

Nos últimos meses, a Microsoft vinha lançando uma sequência consistente de novos recursos em versões beta do Windows 11. No entanto, a empresa informou que não haverá novos recursos implementados no sistema operacional durante o mês de dezembro de 2024. Essa decisão é reflexo do período festivo, com uma desaceleração temporária das atividades.

Ainda assim, os usuários não ficarão desassistidos. Apesar da pausa nos novos recursos, a Microsoft continuará lançando atualizações de segurança críticas para garantir que o sistema permaneça protegido contra vulnerabilidades e ameaças cibernéticas.

O que esperar para 2025?

Essa pausa oferece à equipe da Microsoft um momento para planejar os próximos passos e refinar os recursos já existentes. A partir de 2025, é esperado que a empresa retome o lançamento de novidades com o mesmo ritmo regular, trazendo melhorias que respondam às demandas dos usuários e tendências tecnológicas.

Enquanto isso, este é o momento ideal para explorar os recursos menos conhecidos do Windows 11. A plataforma oferece uma série de funcionalidades úteis que podem otimizar a experiência do usuário, como integração com o Microsoft Teams, ferramentas de produtividade e recursos de personalização avançada.

A decisão reforça o compromisso da Microsoft em oferecer não apenas novidades, mas também estabilidade e segurança, pilares essenciais para a experiência de seus usuários em um mundo cada vez mais conectado.

Matéria original: PC för Alla

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AMD demite 4% de seus Trabalhadores para investir em Expansão de Chips de IA e Rivalizar com Nvidia

A Advanced Micro Devices (AMD), uma das gigantes da tecnologia no setor de semicondutores, anunciou uma reestruturação estratégica que resultará na demissão de cerca de 4% de sua força de trabalho global, equivalente a aproximadamente 1.000 funcionários. Essa decisão está alinhada ao objetivo de redirecionar recursos para o desenvolvimento de chips focados em inteligência artificial (IA), uma área vista como crucial para o futuro da empresa e essencial para competir com a Nvidia, líder atual no mercado.

Reestruturação e demissões

De acordo com um porta-voz da AMD, a medida tem como objetivo alinhar os recursos da empresa às maiores oportunidades de crescimento, especialmente no mercado de IA. Em comunicado, a empresa também enfatizou o compromisso em tratar os funcionários afetados com respeito e oferecer suporte durante a transição. No entanto, não ficou claro quais departamentos serão mais impactados pelos cortes nem como a empresa pretende “tratar os funcionários demitidos com respeito”.

Curiosamente, o anúncio foi feito logo após a divulgação de resultados financeiros sólidos no terceiro trimestre de 2023. A receita total da empresa subiu 18%, atingindo US$ 6,8 bilhões, e o lucro líquido também cresceu. Apesar desses números positivos, houve quedas significativas em algumas áreas, como a receita de chips para jogos, que despencou 69% em relação ao ano anterior, e vendas de chips incorporados, que recuaram 25%.

IA como Pilar do Futuro da AMD

A CEO da AMD, Lisa Su, destacou em uma chamada com investidores que o segmento de data centers e inteligência artificial é agora o foco principal da empresa. A expectativa é de um crescimento de 98% nesse segmento em 2024, impulsionado por pedidos de grandes clientes como Microsoft e Meta. Ambas as empresas já utilizam os GPUs MI300X da AMD, voltados para cargas de trabalho de IA avançada.

Além disso, a empresa aumentou seu investimento em pesquisa e desenvolvimento em cerca de 9% no terceiro trimestre, visando escalar a produção dos novos chips MI325X, projetados para aplicações em IA generativa e que devem ser lançados em breve.

Competição com Nvidia e Iniciativas de Mercado

A AMD também está buscando se consolidar como um player relevante no mercado de IA com iniciativas como o lançamento de modelos de linguagem de código aberto sob a marca OLMo. Esses esforços destacam a estratégia da empresa de oferecer uma abordagem completa no ecossistema de IA, desde hardware até soluções integradas, buscando diferenciar-se de competidores como Nvidia, Intel e Qualcomm.

De acordo com analistas, a AMD está bem posicionada como a principal concorrente da Nvidia no mercado de chips de alto valor, essenciais para data centers avançados que suportam tecnologias como IA generativa. A capacidade da empresa de atender às demandas de grandes provedores de nuvem e startups de IA é um diferencial que pode alavancar ainda mais sua relevância no setor.

Embora as demissões sejam um momento difícil, a AMD está claramente focada em construir uma base sólida para o futuro. Sua aposta em IA e data centers reflete a importância crescente desses setores na economia digital. A reestruturação, embora desafiadora, pode posicionar a empresa como uma das principais forças no mercado de semicondutores, com potencial para rivalizar principalmente com a Nvidia.

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iPhone 17 Pode Trazer Melhorias Significativas na Tela em Relação ao iPhone 16

A Apple sempre inova em seus dispositivos, e os avanços nas telas dos iPhones são um dos grandes atrativos para os usuários. No entanto, a linha de modelos padrão ainda carece de algumas funcionalidades já comuns nas versões Pro e em smartphones Android concorrentes. Com a expectativa do lançamento do iPhone 17, surgem algumas melhorias desejadas para as telas, que poderiam transformar a experiência dos usuários de modelos padrão.

Taxa de Atualização Dinâmica

Um dos principais diferenciais entre os iPhones Pro e os modelos padrão é a taxa de atualização. O iPhone 16 padrão, por exemplo, possui uma taxa fixa de 60Hz, o que pode parecer ultrapassado frente a dispositivos concorrentes, como o Samsung Galaxy S24 e o Google Pixel 9, que ajustam sua taxa de atualização dinamicamente de 1Hz a 120Hz. Essa tecnologia proporciona uma navegação mais suave, ideal para jogos e para quem aprecia fluidez em animações e transições no sistema operacional.

Incorporar uma taxa de atualização variável no iPhone 17 tornaria a navegação mais responsiva, oferecendo uma experiência de uso moderna e ágil, alinhada com as preferências dos consumidores e as tendências do mercado.

Tela Sempre Ativa (Always-On Display)

A tela sempre ativa é uma funcionalidade que permite que o usuário visualize informações essenciais, como hora, notificações e widgets, mesmo quando o aparelho está em repouso. Disponível apenas nos modelos Pro desde o iPhone 14, a tela sempre ativa oferece praticidade ao permitir que o usuário consulte informações rapidamente, sem a necessidade de desbloquear o aparelho. Além de ser uma função já consolidada em diversos smartphones Android, seria um recurso muito útil para quem não possui um Apple Watch, mas deseja acessar informações com facilidade.

A expectativa é que a Apple implemente essa funcionalidade no iPhone 17, garantindo maior conveniência aos usuários de modelos padrão e reforçando a experiência de interatividade e acessibilidade nos dispositivos da marca.

Opção de Tela com Nano-Textura para Modelos Pro

Embora essa seja uma opção mais voltada para os modelos Pro, a tecnologia de nano-textura, já presente no MacBook Pro e no iPad Pro, poderia ser uma adição interessante ao iPhone 17 Pro. Essa tecnologia reduz significativamente o brilho da tela, sendo especialmente útil para usuários que utilizam o iPhone em ambientes externos. Embora a nano-textura possa diminuir ligeiramente a vividez das cores, a Apple poderia oferecer a opção para aqueles que priorizam o uso em locais com forte exposição à luz.

Caso seja implementada, a nano-textura poderia tornar o iPhone 17 Pro uma escolha ideal para usuários que passam muito tempo ao ar livre, reforçando a durabilidade da tela e proporcionando melhor visualização em condições de iluminação intensa.

Busca Pela Inovação

A tela é um dos principais fatores que impactam a experiência de uso de um iPhone, e a Apple reconhece isso. Com inovações como a Ilha Dinâmica, o brilho mínimo de 1 nit do iPhone 16 e novas interfaces, como o modo Standby do iOS 17, a empresa tem investido em aprimoramentos que melhoram a interação com o dispositivo. No entanto, a chegada de recursos como taxa de atualização dinâmica e tela sempre ativa para os modelos padrão, além de opções mais avançadas para o modelo Pro, poderia tornar a linha iPhone 17 mais competitiva e alinhada às demandas dos usuários.

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Startup Alemã Revoluciona a Reciclagem de Baterias e Impulsiona Fornecimento Sustentável de Lítio na Europa

A demanda por lítio cresce rapidamente, impulsionada pela popularidade dos veículos elétricos (EVs) e dispositivos eletrônicos, como smartphones, que dependem dessa tecnologia para armazenamento de energia. No entanto, o lítio é um recurso escasso e sua extração, além de ambientalmente agressiva, é concentrada em mercados fora da Europa, sujeitos a instabilidades. Em meio a essa problemática, a startup alemã Tozero busca oferecer uma solução inovadora para o suprimento de lítio por meio da reciclagem de baterias.

Tecnologia a serviço do meio ambiente

Fundada em 2022 pela empreendedora Sarah Fleischer e o especialista em metalurgia Ksenija Milicevic Neumann, a Tozero propõe um método de reciclagem de baterias mais eficiente e menos poluente do que os processos convencionais. Ao invés de utilizar ácidos nocivos, a empresa adota uma tecnologia desenvolvida por Neumann, que utiliza carbonatação à base de água para extrair elementos valiosos, como lítio e grafite do “black mass” – um pó derivado do processamento de baterias desgastadas. Essa abordagem inovadora permitiu à Tozero, em apenas dois anos, entregar os primeiros lotes de lítio reciclado a clientes na Europa, um feito inédito que marca um avanço histórico na reciclagem de lítio.

Recentemente, a Tozero obteve um investimento de €11 milhões em uma rodada Série A, liderada pelo fundo de capital de risco europeu NordicNinja, além de receber aportes de grandes empresas, como a montadora Honda e a firma norte-americana In-Q-Tel. Com esse capital, a startup pretende construir sua primeira planta de reciclagem em escala industrial e aumentar sua capacidade para processar cerca de 30 mil toneladas de resíduos de baterias anualmente a partir de 2026. A expansão é essencial para atender à crescente demanda, já que se projeta que a produção de baterias de íon-lítio quase quadruplicará até 2030.

Além disso, as regulamentações europeias, como a Diretiva de Baterias da União Europeia, estabelecem que ao menos 80% do lítio contido nas baterias deve ser recuperado até 2031, incentivando o crescimento de iniciativas como a da Tozero. A longo prazo, porém, a solução para a demanda de lítio pode também depender da expansão da mineração local e da exploração de novas tecnologias de baterias, incluindo as de sódio-íon, zinco-íon e as promissoras baterias de estado sólido.

A Tozero, com seu método sustentável e inovador, surge como uma peça importante para resolver o paradoxo do lítio, equilibrando as necessidades da transição energética com a responsabilidade ambiental e abrindo caminho para uma cadeia de fornecimento de lítio mais sustentável na Europa.

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Bluesky: Com um crescimento de 1 milhão de usuários na última semana, plataforma alcança 15 milhões de usuários.

A busca por alternativas ao X (antigo Twitter) impulsionou o rápido crescimento do Bluesky que recentemente ultrapassou a marca de 15 milhões de usuários. A plataforma, que opera sobre o protocolo descentralizado AT Protocol, tem atraído um público cada vez maior, especialmente dos Estados Unidos, onde ocorreu um aumento significativo de adesões após as recentes eleições presidenciais. Com um salto de aproximadamente um milhão de novos usuários em apenas uma semana, o Bluesky atualmente ocupa a primeira posição na App Store para iOS, à frente de apps gigantes como Threads, ChatGPT e o aplicativo do Google.

Bluesky vs. Threads: Experiências Distintas no Universo das Redes Sociais

Apesar do crescimento expressivo, o Threads, da Meta, ainda possui uma base de usuários muito superior, com 275 milhões de contas ativas mensalmente. No entanto, o Bluesky oferece uma experiência diferenciada para seus usuários. Ambas as plataformas são, até o momento, livres de anúncios, mas a principal distinção entre elas está na estrutura do feed. Enquanto o Threads utiliza um único feed algorítmico desenvolvido pela Meta, o Bluesky permite a criação de feeds algorítmicos personalizados, além dos feeds “Discover” (Descobrir) e “Popular With Friends” (Popular entre Amigos), que favorecem uma experiência mais moldada pelas preferências de cada usuário.

Funcionalidades Recentes e a Luta Contra a “Toxicidade”

Nos últimos meses, o Bluesky implementou diversas funcionalidades para tornar a experiência na plataforma mais rica e interativa. Dentre as novidades estão a possibilidade de realizar postagens em vídeo, a fixação de postagens no perfil e a personalização de fontes. Além disso, a plataforma desenvolveu um conjunto de ferramentas anti-toxidade que permite, por exemplo, que um usuário desconecte sua postagem de uma citação feita por outra pessoa, evitando associações indesejadas.

O Futuro do Bluesky

Com o aumento expressivo de usuários e uma recepção positiva às novas funcionalidades, o Bluesky está se consolidando como uma alternativa viável para quem busca um ambiente de interação mais controlado e descentralizado. Seu rápido crescimento é um indicativo do desejo dos usuários por mais controle sobre suas experiências online, o que reflete uma tendência de descentralização no cenário das redes sociais.

The Verge