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Jarvis: Google planeja IA que pode mudar a forma como navegamos

Produtividade: Ferramenta pode redefinir a forma como interagimos na web

Google pretende lançar uma ferramenta inovadora, denominado “Project Jarvis” ou Projeto Jarvis. É uma ferramenta de Inteligência Artificial projetada para “operar” diretamente no navegador Chrome. Diferente dos modelos atuais que respondem a comandos pré-estabelecidos, o Jarvis pode ser capaz de realizar tarefas complexas de forma autônoma, como por exemplo preencher formulários, efetuar reservas de viagens, cadastro e pedidos em sites de compras, entre outras tarefas.

O software será alimentado pelo Gemini 2.0 e tem a capacidade de utilizar capturas de tela do navegador para analisar contextos de utilização e tomar suas decisões, obviamente, supervisionadas pelo usuário.

Limites e desafios

O Google ainda busca resolver alguns problemas principalmente referentes a latência (tempo de espera entre a execução do comando pelo usuário e a execução da ação pela máquina), isso porque a ferramenta opera na nuvem. A apresentação de uma versão mobile ainda não foi anunciada. Além disso, a ferramenta está limitada ao navegador Chrome.

Lançamento

O Google planeja apresentar o Jarvis oficialmente em dezembro deste ano, durante o lançamento do Gemini 2.0, mas ainda sem uma data. Inicialmente, o sistema será testado por um grupo restrito de usuários para corrigir eventuais falhas.

Questionada sobre o projeto pelo portal Bloomberg, o Google tratou o assunto como “especulação” e evitou dar maiores informações.

Veja também: Open AI lançará ferramenta de IA que executa tarefas para o usuário

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Open AI lançará ferramenta de IA que executa tarefas para o usuário

A empresa anunciou que pretende lançar a ferramenta de codinome “Operator” em janeiro de 2025

O ChatGPT já provou ser uma revolução na geração de conteúdo pelas máquinas. Agora, a OpenAI busca revolucionar a forma como interagimos com a inteligência artificial. A empresa pretende lançar, em janeiro do ano que vem, um agente de IA chamado “Operator”. Sua função será executar tarefas cotidianas, como reservar voos em nome do usuário.

Inovação

O “Operator” não é apenas mais uma funcionalidade do ChatGPT. Diferente dos programas tradicionais, que seguem instruções pré-definidas, esses agentes têm a capacidade de “pensar por conta própria”. Isso significa que eles podem perceber o ambiente, tomar decisões, resolver problemas, gerenciar tarefas rotineiras e executar ações de forma autônoma.

Mercado

A OpenAI não é a única nessa corrida. Gigantes como Anthropic, Microsoft e Google também estão investindo pesado no desenvolvimento de agentes inteligentes. A Google anunciou, no mês passado, que está testando uma IA que automatiza tarefas e facilita a rotina do usuário, o chamado “Project Jarvis”, que integrará o Chrome.

Saiba mais sobre o “Projeto Jarvis”

Futuro

A OpenAI acredita que os agentes autônomos representam o próximo grande avanço no campo da inteligência artificial, mesmo com a tão esperada atualização GPT-5, uma vez que tornam a tecnologia mais útil e prática no cotidiano das pessoas.

Inicialmente acessível através da API para desenvolvedores, fontes do portal Bloomberg indicam que a OpenAI está trabalhando em vários estilos de agentes de inteligência. O mais avançado é um assistente geral que será integrado ao navegador web.

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Pressão Europeia Faz Meta Cortar Preço de Assinatura Sem Anúncios

Empresa busca atender demandas regulatórias e oferece alternativas aos usuários

A Meta anunciou uma redução de 40% no preço de sua assinatura sem anúncios para usuários da União Europeia (UE). A medida, válida a partir de 13 de novembro, faz parte de uma tentativa de alinhar suas práticas publicitárias às exigências regulatórias do bloco. A assinatura, que oferece uma experiência livre de anúncios personalizados no Facebook e Instagram, agora custa €6 por mês na web e €8 em dispositivos iOS e Android, com tarifas reduzidas para contas adicionais.

Alternativas para usuários e novas condições para anúncios

Além do plano pago, a Meta apresentará aos usuários uma terceira opção: anúncios menos personalizados baseados em dados básicos, como idade, localização, gênero e interações em tempo real no aplicativo. Essa alternativa gratuita inclui anúncios que não podem ser pulados, muitas vezes exibidos em tela cheia. A empresa defende que essas mudanças “garantem valor aos anunciantes” enquanto oferecem uma experiência gratuita aos usuários.

Apesar da redução na personalização, a experiência do usuário pode ser impactada negativamente, já que os anúncios tendem a ser menos relevantes e intrusivos.

Conflitos regulatórios e implicações

A Meta vem enfrentando pressão regulatória na UE para ajustar suas práticas de publicidade personalizada, especialmente após a implementação de leis como o Digital Markets Act (DMA) e a interpretação mais rígida do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR). As autoridades exigiram que a empresa solicitasse consentimento dos usuários antes de exibir anúncios personalizados, o que resultou no lançamento da assinatura paga em 2022.

Entretanto, o modelo “pague ou aceite” da Meta está sob investigação. Caso a empresa seja considerada culpada de violar o DMA, poderá enfrentar multas de até 10% de sua receita global anual, o que pode chegar a US$ 13 bilhões.

Um ajuste estratégico para mitigar riscos

Com essas mudanças, a Meta busca atender às exigências da UE enquanto protege sua receita publicitária, que é a principal fonte de lucro da empresa. Contudo, as discussões com os reguladores continuam, e a decisão final sobre o caso será divulgada até março de 2024.

A iniciativa evidencia o desafio de equilibrar interesses corporativos, a experiência do usuário e o cumprimento de normas regulatórias cada vez mais rigorosas na Europa.

Veja também: Google Suspende Anúncios Políticos na União Europeia

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Google Suspende Anúncios Políticos na União Europeia

Nova regulamentação impulsiona mudanças na política de publicidade da gigante tecnológica

Em resposta a novas regulamentações da União Europeia, o Google anunciou que deixará de veicular anúncios políticos no bloco, incluindo em sua plataforma de vídeos, o YouTube. A decisão foi detalhada no blog oficial da empresa, The Keyword, e reflete os desafios operacionais e incertezas jurídicas impostos pelo Regulamento sobre Transparência e Direcionamento de Publicidade Política.

Uma medida preventiva diante de novas regras

O regulamento, que entrará em vigor em outubro de 2025, traz definições amplas para publicidade política, o que, segundo o Google, dificulta sua implementação de forma clara e segura. Diante disso, a empresa optou por suspender a veiculação desse tipo de anúncio já no próximo ano, antecipando-se às exigências legais.

Essa não é a primeira vez que o Google toma medidas semelhantes: a empresa já havia interrompido anúncios políticos pagos em países como Canadá, França e aqui no Brasil, onde regulamentações locais impuseram restrições à publicidade política digital.

Um histórico de embates regulatórios

A relação entre o Google e o governo europeu tem sido marcada por atritos nos últimos anos. Em 2019, a empresa enfrentou acusações de práticas publicitárias abusivas e, mais recentemente, recebeu sanções antitruste. Além disso, como parte de um teste controverso, o Google começou a omitir resultados de editores de notícias da UE em seu motor de busca, no Google Notícias e no Discover.

Impactos no ecossistema digital

A suspensão dos anúncios políticos representa uma mudança significativa tanto para anunciantes quanto para o público europeu. Por um lado, busca atender às regulamentações crescentes no setor; por outro, pode influenciar o alcance de campanhas políticas e o acesso à informação durante períodos eleitorais.

Com esse movimento, o Google reafirma a complexidade de alinhar inovação tecnológica com um cenário regulatório cada vez mais rigoroso, especialmente no contexto europeu.

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Bluesky: Com um crescimento de 1 milhão de usuários na última semana, plataforma alcança 15 milhões de usuários.

A busca por alternativas ao X (antigo Twitter) impulsionou o rápido crescimento do Bluesky que recentemente ultrapassou a marca de 15 milhões de usuários. A plataforma, que opera sobre o protocolo descentralizado AT Protocol, tem atraído um público cada vez maior, especialmente dos Estados Unidos, onde ocorreu um aumento significativo de adesões após as recentes eleições presidenciais. Com um salto de aproximadamente um milhão de novos usuários em apenas uma semana, o Bluesky atualmente ocupa a primeira posição na App Store para iOS, à frente de apps gigantes como Threads, ChatGPT e o aplicativo do Google.

Bluesky vs. Threads: Experiências Distintas no Universo das Redes Sociais

Apesar do crescimento expressivo, o Threads, da Meta, ainda possui uma base de usuários muito superior, com 275 milhões de contas ativas mensalmente. No entanto, o Bluesky oferece uma experiência diferenciada para seus usuários. Ambas as plataformas são, até o momento, livres de anúncios, mas a principal distinção entre elas está na estrutura do feed. Enquanto o Threads utiliza um único feed algorítmico desenvolvido pela Meta, o Bluesky permite a criação de feeds algorítmicos personalizados, além dos feeds “Discover” (Descobrir) e “Popular With Friends” (Popular entre Amigos), que favorecem uma experiência mais moldada pelas preferências de cada usuário.

Funcionalidades Recentes e a Luta Contra a “Toxicidade”

Nos últimos meses, o Bluesky implementou diversas funcionalidades para tornar a experiência na plataforma mais rica e interativa. Dentre as novidades estão a possibilidade de realizar postagens em vídeo, a fixação de postagens no perfil e a personalização de fontes. Além disso, a plataforma desenvolveu um conjunto de ferramentas anti-toxidade que permite, por exemplo, que um usuário desconecte sua postagem de uma citação feita por outra pessoa, evitando associações indesejadas.

O Futuro do Bluesky

Com o aumento expressivo de usuários e uma recepção positiva às novas funcionalidades, o Bluesky está se consolidando como uma alternativa viável para quem busca um ambiente de interação mais controlado e descentralizado. Seu rápido crescimento é um indicativo do desejo dos usuários por mais controle sobre suas experiências online, o que reflete uma tendência de descentralização no cenário das redes sociais.

The Verge

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Canadá fecha escritório do TikTok, mas app permanece acessível aos usuários

O governo do Canadá ordenou o fechamento das operações da TikTok Technology Canada Inc., sob a justificativa de riscos à segurança nacional. Esta decisão, no entanto, não afeta o uso do aplicativo, que continuará disponível para o público canadense, permitindo que usuários ainda possam criar e consumir conteúdo na plataforma. Empresas também poderão manter suas campanhas de publicidade na TikTok, já que o aplicativo em si não será bloqueado no país.

Riscos à Segurança Nacional e Impacto no Mercado de Trabalho

A decisão do governo canadense segue uma investigação de segurança sob a Lei de Investimento no Canadá, embora detalhes específicos sobre os riscos mencionados não tenham sido divulgados. A medida adiciona mais pressão sobre a TikTok, que já havia sido banida de dispositivos do governo canadense em fevereiro de 2023. Além disso, a empresa enfrenta questionamentos em diversos países sobre a privacidade de dados dos usuários, com temores de que informações sensíveis possam ser acessadas ou controladas pela China. A ByteDance, porém, nega essas acusações e afirma que segue rigorosos padrões de privacidade e armazenamento de dados.

A TikTok afirmou que a decisão impactará “centenas” de empregos no Canadá e anunciou que buscará medidas judiciais para contestar a ordem. O aplicativo possui cerca de 15 milhões de usuários no país, o que representa aproximadamente 41% da população, sendo especialmente popular entre jovens de 18 a 24 anos. Segundo estudos, o impacto da rede social na saúde mental dos jovens também é uma preocupação crescente, uma vez que crianças e adolescentes compõem uma parte significativa de sua audiência.

Expansão Limitada e Reflexos Internacionais

Antes da medida do governo canadense, a ByteDance já mostrava cautela no mercado local, adiando a implementação de novas funcionalidades como o TikTok Shop — plataforma de e-commerce dentro do aplicativo — e o Creator Rewards Program, destinado a recompensar criadores de conteúdo. Este movimento evidencia uma tendência da empresa em rever sua expansão no Canadá.

A decisão canadense também reflete uma postura mais ampla em relação à TikTok e redes sociais em geral, que vêm enfrentando um escrutínio cada vez maior em diferentes países. Nos Estados Unidos, por exemplo, o aplicativo foi alvo de tentativas de banimento durante o governo Trump, que exigiu a venda das operações norte-americanas para uma empresa local. Esse processo ainda está em andamento, com prazo para uma resolução até janeiro de 2025.

Uma Nova Era de Fiscalização e Proteção Digital

A pressão sobre o TikTok acompanha uma onda global de regulamentação das redes sociais e proteção de dados. Governos de diversos países vêm adotando uma postura mais cautelosa em relação ao uso dessas plataformas, especialmente para proteger usuários mais jovens. Na Austrália, por exemplo, foi proposto um projeto para banir o uso de todas as redes sociais por menores de 16 anos, ressaltando a preocupação global com a segurança digital.

A decisão do Canadá é um indicativo de como governos estão cada vez mais atentos aos potenciais riscos das plataformas digitais, especialmente as de origem estrangeira. A TikTok, por sua vez, enfrenta o desafio de adaptar-se a um ambiente de negócios cada vez mais regulamentado e de provar que pode operar com segurança e transparência em diferentes mercados ao redor do mundo.