Uma explicação histórica para os nomes das unidades no Windows
Você já se perguntou por que o primeiro disco em computadores com Windows é sempre identificado como C:? Afinal, o alfabeto começa com a letra A:, mas não é isso que vemos ao explorar os discos do sistema operacional. A resposta para essa curiosidade está na evolução dos computadores e no legado das mídias de armazenamento.
A reserva das letras A: e B:
Nos primórdios da informática, as mídias predominantes eram os disquetes, disponíveis nos tamanhos de 5,25 e 3,5 polegadas. Os computadores designavam as unidades de disquete como A: e B: para essas unidades. Quando surgiram os primeiros discos rígidos, a Microsoft seguiu uma lógica alfabética, nomeando-os como C:. Assim, o C: passou a ser o disco principal de armazenamento.
Com o passar do tempo, os disquetes caíram em desuso, mas as letras A: e B: continuaram reservadas para esses dispositivos. Por isso, elas não aparecem mais na maioria dos computadores modernos.
O padrão alfabético continua
Após o C:, as unidades adicionais seguem a ordem do alfabeto. Por exemplo, um drive de CD ou DVD, quando presente, geralmente era identificado como D:. Se houver outro disco rígido ou um pendrive conectado, eles recebem as letras subsequentes, como E: ou F:.
Esse sistema de nomenclatura permanece até hoje, refletindo a evolução das tecnologias de armazenamento e mantendo o padrão estabelecido nos primeiros dias do Windows.